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Sobre o projeto

Em 2013 o projeto “Obranúncio”, idealizado pela psicóloga Núbia Neves, foi contemplado no setorial de artes visuais promovido pela Funceb – BA. Teve ampla repercussão nas mídias e grande êxito na população, devido ao ser caráter inventivo de apropriação do espaço inerente a publicidade, que são os outdoors. O projeto foi realizado na cidade de Vitória da Conquista e nessa segunda edição será também realizada na cidade de Jequié. o Video da 1º edição pode ser visto aqui.

Já nessa  segunda edição o projeto foi contemplado na lei Paulo Gustavo Bahia- Edital Lia da Silveiira e contará com 11 obras visuais dos artistas Alex Oliveira, Vinicius GiL (Purki), Amanda Guerra, George Neri e Padmateo Mato sem intermediação de um espaço especializado, através da apropriação de veiculação destas em outdoors, nas cidades de Vitória da Conquista e Jequié, intervindo artisticamente nesses suportes publicitários durante 14 dias. O conteúdo artístico visual das obras e sua forma de exposição, neste projeto, deverão sugerir a apropriação dos suportes publicitários pela arte e a legitimação do consumo de arte pelos transeuntes- a intenção é ressignificar este suporte, reapropriá-lo a um interesse comum: as artes, que em sua expressão vanguardista, possuem a necessidade de ocupar novos espaços e transpor fronteiras, interrompendo o fluxo natural das convenções A veiculação das obras se dará através do contrato com a empresa publicitária e será detalhada em site e redes sociais criado especificamente para o projeto, contendo informação sobre as obras, os artistas além de fotografias e vídeos que documentem a realização do projeto.

Dada a crescente invasão pela publicidade e propaganda dos meios comunicativos, percebe-se a importância de intervir nos suportes publicitários por exemplo o outdoor, mídia comercial por natureza. O projeto se insere no contexto de fuga dos espaços especializados em arte como museus, galerias e casas culturais e a transposição da expressão artística. Acerca disso escreveu Douglas Crimp, em 1980 no texto "On the Museum's Ruins", em que se refere às ruínas da ficção museológica de representar a arte como um sistema homogêneo e em que lamentava o uso neoconservador do museu como lugar de belas-artes, conclamando uma falsa pós-modernidade que redescobre antigas genealogias da arte e cria um continuum ininterrupto das exposições. No contexto municipal, Vitória da Conquista e Jequié passa por um momento de crescimento positivista que poderia ser acompanhado pelo desenvolvimento das artes, porém, há um déficit de investimento nesta área pelos empresários entes locais. Esse déficit reflete em poucas iniciativas locais de criação e composição artísticas.

FOTOGRÁFOS

Alex Oliveira é natural de Jequié/BA. Atua como fotógrafo, artista visual e filmmaker. Desenvolve pesquisas artísticas que buscam relacionar fotografia, performance e intervenção urbana. Em 2024, foi premiado na 13ª Edição do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, em Belém/PA, com sua série fotográfica intitulada "Mandacaru, Aqui, É Um Bairro". Em 2022, foi um dos artistas premiados nos Salões de Artes Visuais da Bahia. Em 2021, foi indicado ao Prêmio Pipa e finalista do 1° Prêmio Adelina de Fotografia. Em 2019, foi selecionado na Bolsa Pampulha, em Belo Horizonte/MG, dando início ao projeto Fotoperformance Popular. Desde 2020, Alex voltou a residir em Jequié, dedicando-se a montagem da CASA 1145 - um ateliê criativo compartilhado e residência artística voltada para processos artísticos, tendo como enfoque a fotografia, performance, artes visuais e audiovisual.

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Atua na área desde 2007, quando recebeu menção honrosa do Salão de Artes Visuais da Bahia, iniciando os trabalhos com produção cultural, curadoria, Expografia e montagem de exposições e gestão cultural.

Desenvolveu trabalhos na Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, concebendo projetos expositivos dedicados a uma imersão do espaco ao tema, sem sobrepor complexidades tornando a narrativa acessível e didática. Inclui no currículo um arco de estudo sobre visualidades, documentais e da arte contemporânea, tendo participado de formação com profissionais nacionais e internacionais nesta seara, tendo assim

desenvolvido uma experiência em desenvolvimentos de projetos articulação de grupos, formação à partir

principalmente de espaços ativados em exposições. O artista participou de Exposições da Mostra de Cinema Conquista, e da Fligê os dois festivais em mais de seis edições.

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Vive e trabalha entre Jequié e Salvador (BA). Bacharelanda em Artes Visuais pela UFBA e Arquitetura e Urbanismo pela UNIFACS. Sua pesquisa perpassa os estudos do invisível e fantasmagorias como método de emancipação do gênero e trânsitos Não-Binários. Seu trabalho mais recente no audiovisual, intitulado De como me tornei invisível pra caber em meu espírito, foi vencedor do Prêmio Braskem de Teatro 2022. Para além, o filme fez circulação nacional em importantes eventos como a 26ª Mostra Tiradentes de Cinema (MG), Mostra Verbo (Galeria Vermelho (SP) e CHÃO SLZ (MA), Projeto Projeções na Casa da Escada Colorida (RJ), Parada 7 no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica (RJ), IX Salão EBA, na Galeria Cañizares em Salvador (BA), além de participar de plataformas de exibição online, como a Plataforma MUBI e a exposição virtual O menor não preexiste, de Belém do Pará. Atualmente a artista foi indicada mais uma vez ao Prêmio Braskem de Teatro e foi uma das vencedoras do concurso Ensaísmos Serrote do Instituto Moreira Salles (SP).

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Ambrosina Daguerre, natural de Recife/PE, vive há quase dez anos no interior baiano, hoje reside na zona rural de Barra do Choça/BA. Atua como fotógrafa e artista visual desde a adolescência, também explora a escrita, artes plásticas e audiovisual. Além de sua prática artística, Ambrosina é agricultora, agroecóloga e militante do Movimento dos Pequenos Agricultores. Ela ocupa cargos como diretora da Associação de Agricultores Familiares de Cavadas e do Sindicato de Trabalhadores na Agricultura Familiar de Barra do Choça, além de ser fundadora e secretária do Mercado da Agricultura Familiar e Economia Solidária local. Sua mudança para a zona rural e sua paixão pela terra a levaram a trabalhar em projetos comunitários de políticas públicas voltadas aos trabalhadores rurais. Artisticamente, sua conexão com a agricultura e o meio ambiente se reflete em suas artes, que abordam a cultura e os desafios da vida camponesa, além das materialidades naturais utilizadas em suas fotoperformances.

Nascido em Vitória da Conquista tem 43 anos. É roteirista, fotógrafo, montador, diretor de cinema e produtor executivo. Dirigiu diversos curtas entre eles Tragédia do Tamanduá - 2010 exibido no short film Corner Cannes, Sísifo do Vale - 2015 menção honrosa no FECIBA . Dirigiu os longas A doce flauta de Liberdade exibido nos CCBB"s de Minas Gerais, Brasilia, São Paulo, Rio de Janeiro no Panorama Internacional Coisa de Cinema- Salvador e o recente longa-metragem Sysyphus lançado pelo Canal Cine Brasil TV. Participou de diversas exposições de artes visuais nacionais e internacionais no MAM - Salvador , premiado pela FUNARTE em 2016, expos na Caixa Cultural Brasilia, menções honrosas pelo Salões de arte regionais da Bahia nos anos 2010, 2011, 2012 .Como produtor executivo destaca-se os trabalhos; Obranúncio edição 1 e 2. Produção executiva para a confecção dos livros da escritora transgênero Gisberta Kali, (Poética do asfalto e Fricção), Produtor executivo e curador da Mostra Glauber Rocha 80 anos, produtor executivo e curador da Instalação artística na Semana de Inovação de Ilheus, produção executiva e curador do cineclube J Murilo e Cine Nômade ambos premiados pelo edital Cultura Viva.

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Este projeto foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar no 195, de 8 de julho de 2022

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